O Que Foi o Dadaísmo?

O Que Foi o Dadaísmo?
Box r Bild, Kurt Schwitters, 1921, 70 x 54 cm, Galleria Nazionale d' Arte Moderna e Contemporanea, Milão, Itália.

Dadaísmo: A Arte do Absurdo

O Dadaísmo, movimento artístico surgido durante a Primeira Guerra Mundial, foi uma manifestação de protesto contra as convenções estabelecidas da sociedade e da arte. Assim, com origem em Zurique, na Suíça, em 1916, o movimento rejeitava qualquer forma de lógica e racionalidade, buscando expressar o absurdo e o caos do mundo moderno.

Origens do Dadaísmo

Nesse sentido, o Dadaísmo surgiu em meio ao clima de desilusão e desespero causado pela devastação da guerra. Assim, um grupo de artistas, escritores e intelectuais, incluindo nomes como Hugo Ball, Tristan Tzara e Marcel Janco, se reunia no Cabaret Voltaire, em Zurique, para promover performances, leituras e exposições que desafiavam as normas da arte tradicional.

Características do Dadaísmo

Além disso, o Dadaísmo era marcado pela irreverência, pela destruição de convenções e pela celebração do acaso e do absurdo. Desse modo, os artistas dadaístas utilizavam técnicas como colagem, montagem e readymades (objetos comuns apresentados como arte) para questionar os valores estabelecidos da arte e da sociedade. Ademais, foi um movimento considerado Antiarte e que usava muita Ironia e humor pejorativo. 

Principais Artistas Dadaístas

  • Marcel Duchamp (1887-1968)
  • Tristan Tzara (1896-1963)
  • Hans Arp (1886-1966)
  • Francis Picabia (1879-1953)
  • Max Ernst (1891-1976)
  • Raoul Hausmann (1886-1971)
  • Kurt Schwitters (1887-1948)
  • Man Ray (1890-1976)

Principais Obras:

Legado do Movimento

Portanto, o Dadaísmo teve um impacto duradouro na arte do século XX, influenciando movimentos posteriores como o Surrealismo, o Pop Art e o Fluxus. Em suma, sua ênfase na liberdade criativa, na experimentação e na subversão das normas estabelecidas continuou a inspirar artistas e provocar reflexões sobre o papel da arte na sociedade.

Bibliografia:

TRINGALI, Dante. Dadaísmo e surrealismo. ITINERÁRIOS–Revista de Literatura, 1990. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/itinerarios/article/download/1236/1004

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